terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O curupira .

Hoje de manhã, estava em aula, distraída, copiando algo do quadro, e levei um susto quando derepente um grito emanou do fundo da sala : " Curupira! " . Curupira ? A turma não está um pouco velhinha para falar de folclore brasileiro ? . Mas depois de um burburinho logo entendi do que se tratava : uma menina novata tinha chegado em sala com o cabelo vermelho tipo fogo . Imediatamente entortei minha boca fechei os olhos com se fosse miope de dei um olhar fuzilador para o fundo da sala .
Não há nada mais pré adolescente que esses taxamentos aos quais eu chamo de aversão-capilar-estranha . Basta alguém chegar com o cabelo diferente do "comum" (lisinho, arrumadinho, sem nenhuma anteninha parabólica sequer )e apelidinhos de todas as classificações surgem desses homos sapiens cabezas di hovos.
Ah, eu ainda não citei as meninas com o cabelo de chapinha , mais conhecidas como "progressivadas".´Aí é que os xingamentos descem o escalão mesmo. Ex: Capacete, saco na cabeça, mulher-cuia . E se é um menino que resolve alisar o cabelo ? Ou é chamado de "viado" ou "bichona" .
Essas queridas pessoas só mudam o cabelo para parecerem mais bonitas e serem notadas como .É muito ruim quando se espera um elogio e se ganha um xingamento . Se imaginem na situação dessa pessoa ? E se fosse os seus defeitos que apontassem?
Se pedir para parar não resolve e se a tia super-não-eficiente da coordenação não faz parar o incomodo caro amigo, o jeito é apelar :  Olhe para o indivíduo xingador bem sério(a)  e fale em um tom controlado de superioridade : " É, você fala tanto de mim , mas pelo menos eu não sou/tenho ..( defeito macabro). Não faça isso na frente de muita gente, porque daí ele vai ficar com medo que você fale e vai parar .
É infalivel . Mas POR FAVOR antes de recorrer para isso tente negocia com a paz . Porque a paz trás mais felicidade e menos hematomas caros colegas . Haha , não teve graça .

Até a próxima amigos e sejam felizes nesse meio tempo . Lívia

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